segunda-feira, 28 de maio de 2012

Venha bom tempo que mereço!

Nem acredito que o próximo fim de semana vai estar mau tempo.

Tenho de deixar o mau tempo para trás... tempo incerto, tempo mentiroso e meloso. Custa...

Coisas incertas só gosto de roupa! E gosto tanto desta saia da Zara!!

Zara


K.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

...


"Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te".

Friedrich Nietzsche


K.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

domingo, 6 de maio de 2012

70% ou mais de desconto

O solinho já aí anda.

Ontem dei um salto ao dolce vita. Sempre que vou lá onde mais me perco é nas oportunidades do corte inglês. Tem que se ver tudo com muita atenção e apanham-se lá coisas ao desbarato e bem giras! Há peças que têm desconto de 70% e outras ainda mais. Às vezes chegamos à caixa e afinal marca um preço ainda mais barato do que estava na etiqueta. Eu sou fã!

Já que os descontos andam tanto em controvérsia, há mas é que aproveitar o que há! Eu cá sou menina para estar lá enfiada uma tarde inteira e aproveitar.

Ontem moderei-me. Mas trouxe (presentinho) para casa  uns sapatos pretos lindos e muito confortáveis. Uns sapatos pretos de salto alto não passam de moda assim de repente. É uma peça crucial para termos no nosso armário. Quer seja para levar para o trabalho, para um jantar ou qualquer ocasião. Depois há que conjugar com roupa adequada.

O melhor de tudo, para além de serem giros, foi o preço. Uns sapatos que custavam quase 100 €, ficaram por 9,99 €!

Já são os segundos pares de sapatos que tenho da xti. Em Portugal são caros, mas o que posso dizer é que sendo altos, são tipo luvinhas nos pés. Por isso, sempre que os apanho em saldos aproveito!


K.


Mãe....


Poema à Mãe

"No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.

Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.

Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;

Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;

Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves".

Eugénio de Andrade

K.